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Foto do escritorClara Duarte

Saiba as regras da OAB para uso de IA na advocacia

 

Fachada do prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com o logotipo oficial destacando o círculo azul e as estrelas da bandeira brasileira ao lado das letras vermelhas.

Como a OAB regula o uso de inteligência artificial na advocacia


A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está mostrando que avançar tecnologicamente é possível sem perder de vista os princípios fundamentais da profissão.


Recentemente, o Conselho Federal da OAB aprovou diretrizes para o uso de Inteligência Artificial (IA) na prática jurídica, promovendo uma revolução que alia inovação à responsabilidade.


 

O impacto da IA no direito


A tecnologia de IA está transformando diversas áreas, incluindo a advocacia. Ferramentas como ChatGPT, da OpenAI, e Lex Machina já são usadas para identificar padrões, prever resultados e sugerir estratégias jurídicas.


Essas soluções aumentam a eficiência, mas também levantam questões éticas e legais, exigindo regulação clara.


Em resposta, a OAB elaborou uma recomendação que busca orientar advogados na adoção de IA, garantindo qualidade e ética nos serviços prestados.


 

Diretrizes da OAB para uso de IA na advocacia


Grupo de novos advogados e advogadas posando em cerimônia de prestação de compromisso, realizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com bandeiras ao fundo e telão exibindo o tema do evento.

As diretrizes do Conselho Federal da OAB são estruturadas em quatro pilares:


  1. Conformidade legal: o uso de IA deve respeitar normas como o Estatuto da Advocacia, o Código de Ética da OAB, a LGPD e o Código de Processo Civil. Ferramentas tecnológicas também devem observar os princípios de propriedade intelectual e boa-fé.


  2. Confidencialidade e privacidade: garantir a segurança de dados é essencial. Informações sensíveis não devem ser inseridas em sistemas de IA, e plataformas com robustas medidas de proteção contra vazamentos devem ser priorizadas.


  3. Prática jurídica ética: IA não substitui o julgamento profissional do advogado. A contextualização e a análise crítica são insubstituíveis, e o uso dessas ferramentas deve ser sempre acompanhado de avaliação humana.


  4. Transparência com o cliente: é imprescindível informar os clientes sobre o uso de IA no processo jurídico, detalhando suas limitações e riscos. A comunicação precisa ser clara e direta, fortalecendo a confiança no relacionamento.


 

A importância de integrar inovação e responsabilidade


Adotar tecnologias de IA não é apenas uma questão ética ou regulatória; é também uma estratégia competitiva. Escritórios que implementam soluções tecnológicas ganham agilidade e precisão, atendendo melhor às demandas crescentes do mercado.


Por outro lado, ignorar essas inovações pode resultar em perda de relevância no setor.


 

O futuro da advocacia com IA


A integração da IA na advocacia é inevitável, mas exige adaptações. Ferramentas avançadas continuarão a evoluir, mas a ética, a interpretação humana e a sensibilidade seguirão como elementos essenciais da profissão.


Com suas diretrizes, a OAB promove o equilíbrio entre tradição e inovação. A tecnologia não deve apenas servir ao mercado, mas também à justiça e à proteção dos direitos humanos. O futuro é desafiador, mas também promissor para uma advocacia que equilibra inteligência artificial e responsabilidade.


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